Geralmente as pessoas tendem a confundir ser líder com ser gestor. Entretanto existe uma diferença entre essas duas funções. Vamos pensar nas pessoas encarregadas por pôr em prática a liderança e a gestão. Gestor é aquele que gere uma empresa com a finalidade de obter resultados relativos às finanças ou à produtividade; Líder é aquele que inspira os empregados de uma empresa. Se formos além, com base no significado da palavra líder no dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, podemos perceber que a definição é bem mais significativa: líder é quem atrai seguidores.
Mesmo que liderança e gestão sejam coisas diferentes, a liderança é um atributo de gestão. Se tratando do contexto do dia a dia das empresas, podemos dizer que todo líder é gestor, mas nem todo gestor consegue ser líder.
Um bom líder é aquele que:
Bons líderes promovem um ambiente de trabalho, de vida e de relacionamento menos árido e menos pálido, o que favorece a comunicação. Mas eles dificilmente nascem prontos. A boa liderança depende do conjunto de experiências que essas pessoas adquirem ao longo da vida e do acompanhamento pelo profissional de comunicação, que deve mediar os relacionamentos. Ou seja, não podemos nos acomodar diante de gestores que ainda se encontram despreparados para atuar de forma respeitosa e humana na arena da comunicação. Ao contrário, se estamos num contexto desafiador de liderança, é aí que nosso papel pode realmente fazer a diferença para essa pessoa, para sua equipe e para a organização em suas múltiplas relações internas e com a sociedade. Esta não é uma posição na qual é fácil de se estar, mas é onde de fato podemos atuar de maneira estratégica, transformadora e benéfica.
O papel principal do líder é direcionar os liderados ao melhor caminho a ser percorrido, esse caminho deve ser traçado com base em um objetivo estratégico específico. Depois de apontado o caminho, o líder deve engajar e encorajar os liderados a ultrapassarem as dificuldades que aparecerem no trajeto e darem o melhor de si. Se surgirem conflitos, o líder deve mediá-los e encontrar a melhor maneira de solucioná-los. Para que o líder consiga agir dessa forma é preciso transparecer credibilidade, apoiar os colaboradores com respeito e intermediar os conflitos com imparcialidade.
A comunicação é uma forte aliada da liderança, com ela é possível envolver os liderados para serem, não meros executores de ordens, mas participantes de tudo o que acontece dentro da empresa (desafios, resoluções, pareceres, ações, conquistas). É importante frisar que a comunicação funciona melhor quando é uma via de mão dupla, que acontece de líderes para liderados e de liderados para líderes, dessa forma, além de gerar um alinhamento, gera confiança e respeito mútuos.
Se tratando de comunicação, o líder pode contar com o apoio do responsável pela comunicação interna das organizações. Afinal, uma das contribuições indelegáveis da equipe de comunicação deve ser apoiar a liderança em termos de condução não apenas da tomada de decisão, mas do compartilhamento desta, contribuindo para desenvolver suas habilidades de comunicação e gerando colaborativamente conteúdos e histórias que mostrem uma nova realidade e uma nova forma de agir. Mecanismos de escuta, eventos para trocas de experiência e formação de grupos multidisciplinares para a inovação são algumas táticas que colaboraram nessa direção. Além disso, proporcionar a esses profissionais experiências de autoconhecimento, de análise de impacto de suas ações e falas e de ampliação de influência também são espaços de trabalho que comunicadores precisam ocupar para apoiá-los na organização.
A comunicação interna sempre deve ser reinventada por gestores e profissionais de comunicação visando sempre a co-criação, a colaboração e a conexão mútuas. Ser líder à distância (especialmente depois do aumento de pessoas fazendo home office), é desafiador, porém muito possível, visto que a presença e a proximidade proporcionadas pelo relacionamento interpessoal é algo poderoso. Entretanto, como todos tivemos que nos reinventar de uns tempos para cá e, é claro, graças aos avanços da tecnologia, é possível estar mais perto de cada colaborador, realizar um bom alinhamento estratégico, engajar e impulsionar a alta performance do time de forma online.
Os veículos internos das empresas desempenham um papel importante nas organizações. Quando bem produzidos, estruturados e focados nos objetivos estratégicos, conseguem cumprir o papel de porta-vozes da empresa junto ao seu público interno. E, quando trabalhados na perspectiva de ouvir o outro, retroalimentam e consolidam o discurso organizacional, ou, ainda, colaboram com o processo de mudança e evolução empresarial. A mídia interna deve ser organizada de acordo com as características da organização e dos seus empregados.
O fluxo interno de informação de uma empresa é fundamental para a criação de uma sintonia entre as partes. Um trabalho de relacionamento entre liderança e liderados, baseado na confiança e no conhecimento, somente é possível a partir do momento em que as partes estejam dispostas a interagirem, a se relacionarem e a procederem à troca de informações. Esse relacionamento entre a empresa e os empregados é uma busca de interação, com o objetivo de identificação e fortalecimento da identidade e da imagem organizacional.
Líder é aquele que influencia as pessoas pelo seu exemplo, fazendo as coisas certas na hora certa. Sabe se comunicar de forma eficaz, demonstra confiança às pessoas ao seu redor, apresenta credibilidade e manifesta segurança, transparece simpatia e gentileza por onde passa. Sabe ser sensível ao que acontece à sua volta e tem pulso firme na hora de tomar decisões. Faz o que é certo mesmo longe dos holofotes, sem méritos ou aplausos. Sabe como agir e quando fica em dúvida, tem humildade de buscar ajuda. Nunca se ausenta da responsabilidade, mesmo que isso envolva correr riscos.
Liderar é conduzir, não só as pessoas dentro de uma empresa, mas também conduzir sua própria vida, sua carreira, seu negócio, seus sentimentos, suas finanças entre outras áreas…
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