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10 Desafios que estão transformando a comunicação com os empregados

Postado em 4/11/2019 2:00:35 PM

O profissional de Comunicação Interna encontra muitos desafios durante sua jornada de trabalho como por exemplo colaboradores remotos e distantes da informação, estruturação de canais adequados para a cultura da empresa, administração orçamentária e até a organização e alinhamento da agenda da liderança comunicadora com seu time. Mas estão surgindo novos desafios que tem um potencial relevante para transformar o processo de se fazer a comunicação com os empregados.

Em seu livro “Sem Megafone, com Smarphone: práticas, desafios e dilemas da comunicação com os empregados”, Paulo Henrique Leal SoaresRozália Del Gáudio apresentam 10 Desafios que estão transformando a comunicação com os empregados e os seus impactos no dia-a-dia de profissionais da área em diversos países, confira abaixo:

  1. As organizações não estão no centro do mundo, e hoje vivemos uma “guerra” de narrativas na disputa de sentidos.
  1. A relação entre empresas e empregados é sempre assimétrica. Há, nas organizações, assim como na sociedade, um processo de disputa de poder e de sentidos que precisa ser reconhecido e considerado.
  1. Não existe comunicação interna apartada da comunicação externa nas organizações. Hoje, os empregados estão cada vez mais expostos às informações que circulam longe dos controles da organização. A comunicação é única, direcionada ou segmentada a grupos de interlocutores diferentes, em momentos e locais distintos.
  1. O mundo digital não tem controle, e isso está impactando as relações. Seja parceiro e curador de conteúdos. Não há mais o “dono da bola”, do canal, da mensagem. Somos todos produtores, curadores e distribuidores de informação.
  2. Comunicou, não está comunicado. Não adianta somente enviar mensagens e pressupor que as pessoas entenderam. É preciso checar, rechecar e, se necessário, reconstruir as iniciativas de comunicação.
  3. O conteúdo e o propósito são mais importantes que as mídias/veículos. Produzir um vídeo ou um jornal interno não é mais o que faz a diferença na comunicação. Conteúdo relevante é o nome do jogo.
  1. Relevância e pertinência, sempre. Se o que você diz é desinteressante, nem adianta investir tempo e dinheiro.
  1. A liderança é a principal fonte de informação dos empregados, mas gente como a gente também forma imagem e reputação. Cuide dos seus líderes e de como eles se relacionam. A interação entre líder e liderado tem alta credibilidade e pode sim ser realizada por meio de aparatos tecnológicos (videoconferência, teleconferência etc.), mas numa base de escuta ativa e diálogo genuíno.
  1. Empregado não é criança e não é bobo. Respeite a sua cultura, a sua bagagem e a sua capacidade de compreensão. Não minta, não engane, não pense que ninguém vai notar.
  1. Uma relação para sempre. A experiência positiva ou negativa que um sujeito tem ou teve com a organização é para sempre. Ele continuará a ser formador de opinião, mesmo como ex-empregado.

Os desafios acima têm grande potencial de transformar as relações e interferir diretamente nos resultados financeiros das organizações. Manter a atenção para identificá-los no seu cotidiano e preparar-se para atuar frente a eles deve ser o ponto central dos profissionais de Comunicação Interna.