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Setembro Amarelo – Como se posicionar

Postado em 8/23/2021 11:26:49 AM

O que é o Setembro Amarelo e por que foi criado?

O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio.

Criado, no Brasil, em 2015, pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), com a proposta de associar à cor ao mês que marca o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).

Durante o mês de setembro muitas empresas realizam inúmeras ações com o objetivo de alertar e sensibilizar a população para os sintomas que precedem o suicídio e para a importância da preservação da saúde mental. 

Embora muitas pessoas não saibam, isso é considerado um problema de saúde pública e não uma fragilidade de caráter ou personalidade. Há formas de cuidar da pessoa que tem pensamentos suicidas e todos podem ajudar.

Suicídio não é o fim de uma jornada de sofrimentos, como muitos pensam, é, na verdade, o começo de uma outra jornada de sofrimentos que impacta seriamente todas as pessoas próximas, abalando a saúde mental de todos.

A melhor forma de evitá-lo é por meio de diálogos e discussões que abordem o problema. 

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A saúde mental no trabalho e o papel da liderança

Em todo o ano e não apenas no mês de setembro, as empresas podem realizar ações de conscientização sobre saúde mental e seus cuidados, como uma forma de prevenir o suicídio.

Convidamos os profissionais de comunicação para refletirem junto com os especialistas de saúde da empresa para orientar os líderes sobre esses cuidados e também como reconhecer comportamentos suicidas para ajudar a equipe.

Para conhecimento, compartilhamos alguns dos comportamentos frequentes de uma pessoa que pensa em tirar a própria vida:

  • tende a se isolar;
  • passou por mudanças marcantes de hábitos; 
  • perdeu o interesse por atividades de que gostava; 
  • está descuidado com a aparência; 
  • o desempenho no trabalho piorou; 
  • passou por alterações no sono e no apetite; 
  • usa frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer” com frequência.

A liderança, mesmo em home office, pode ficar atenta a comportamentos como esses promovendo algumas reuniões para conversar com a equipe sobre expectativas e dificuldades que estão passando.

Ao detectar uma pessoa com maior necessidade de apoio, agende uma conversa com ela separadamente.  

Como abordar a morte no ambiente corporativo

O mais importante é prevenir. Sempre.

Em casos de fatalidade, é preciso saber a maneira adequada de comunicar a morte de um colaborador ou de alguém próximo a um colaborador. 

No recente artigo “Luto e seu impacto nas empresas” a sócia fundadora da FALE Consultoras, Alessandra Becker, fala sobre como lidar com o luto nas empresas. 

Há também uma cartilha organizada pela ABP, pelo CFM e pela APAL (Asociación Psiquiátrica de América Latina), que tem como objetivo orientar a mídia sobre como noticiar adequadamente. Você pode acessá-la clicando neste link.  

Compromisso, sensibilidade, conhecimento, preocupação com outro ser humano e a crença de que a vida é um aprendizado que vale a pena são os principais recursos que temos ao nosso alcance para ajudar a prevenir o suicídio.

A vida importa!